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UA7 - A Terra, um planeta único a proteger

 

7.1. A face da Terra. Continentes e fundos oceânicos

 

   A crosta (ou crusta) terrestre divide-se em oceânica e em continental. Mas qual é a sua diferença? Ora, não difere no facto de uma pertencer aos continentes e outra aos oceanos, como o nome parece indicar, mas sim na sua espessura, idade e na sua composição litológica (ou seja, as rochas que constituem a crosta)

 

Crosta continental

 

   Esta crosta é a parte mais pequena da crosta terrestre, constituindo apenas (cerca de ) 36% desta. Embora tenha o nome de continental, apenas 29% desta crosta está emersa. A sua espessura varia entre os 20 e os 70km.

   Nas zonas mais interiores desta crosta encontram-se os cratões, zonas tectonicamente estáveis formadas por rochas antigas. No núcleo desses cratões encontram-se rochas magmáticas e metamórficas muito antigas, os escudos. Estes escudos correspondem na sua maioria a raízes de montanhas erodidas, envolvidas ou cobertas por depósitos de sedimentos depositados nas fases de subida do nível da água do mar (rochas mais recentes). A estas raízes chamamos plataformas interiores ou estáveis.

   A crosta continental é também constituída por grandes cadeias montanhosas (cinturas orogénicas), resultantes do choque de placas litosféricas. Como este choque é contínuo, estas são zonas instáveis. Um exemplo destas cinturas orogénicas são os Himalaias e os Andes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Nas margens continentais emersas (para não haver dúvida, emerso é à superfície) fazem parte a plataforma continental, zona de grande extensão com pequena inclinação (varia entre os 150 e os 200m), na qual vivem a grande maioria dos seres marinhos, e o talude continental, uma zona muito inclinada que faz a ligação à crosta oceânica, (entre os 150-200 e os 2500-6000m).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Crosta oceânica

 

   Da morfologia dos fundos oceânicos fazem parte as fossas oceânicas, a planície abissal e as dorsais médio-oceânicas (nas quais se inclui o rifte)

 

   As fossas oceânicas são os locais nos quais há destruição da crosta. São limites convergentes que se localizam em contacto com alguns taludes continentais e que podem atingir, aproximadamente, 12km de profundidade (como, por exemplo, na fossa das Marianas).

 

   As planícies abissais correspondem a cerca de metade da superfície da Terra. São zonas relativamente planas, com profundidades entre os 2500 e os 6000km.

 

   As dorsais médio-oceânicas, como o nome indica, correspondem a grandes cadeias montanhosas de lavas basálticas consolidadas que dividem aproximadamente a meio as planícies abissais; em alguns lugares, nas bordas dos oceanos. Estas cadeias montanhosas podem atingir os 3000m de altura e uma largura de 1000km. A cortar as dorsais encontram-se falhas transversais.

 

   A meio de algumas dorsais (nem todas) localiza-se o rifte, um limite divergente responsável pela formação da crosta, no qual o vulcanismo se encontra ativo. É um vale que pode chegar a ter 2000m de profundidade e uma largura de 40km.

 

RELEMBRA os limites das placas tectónicas aqui... (no fundo da página)

 

 

7.2. Intervenção do Homem nos subsistemas terrestres

 

Impactos na Geosfera

 

   A taxa de crescimento populacional implica um aumento na procura de alimento, de água, de energia, e, consequentemente, de recursos naturais, o que necessariamente implicará, no futuro, um impacto nos subsistemas terrestres que tem vindo a sentir-se, e que implica uma maior consciência na gestão destes recursos (o que parece não estar a acontecer numa escala considerável).

   Atualmente, também devido à tecnologia e ao seu avanço rápido e progressivo, nota-se uma sobre-exploração de recursos, que leva a uma degradação ambiental resultante da produção e consumo de resíduos descontroladas. Isto pode originar drásticas catástrofes no meio ambiente; uma delas já é constante e não lhe damos, muitas vezes, a devida importância: a poluição.

 

Alguns conceitos a reter sobre este assunto:

 

Recursos naturais - qualquer bem natural com utilidade para o desenvolvimento e sobrevivência das populações.

Estes podem ser renováveis (repostos num intervalo de tempo de vida humana, como a energia solar, eólica, a água e a biomassa) e não renováveis (não podem ser repostos em tempo de vida humana).

 

Poluição - alteração negativa provocada pelo Homem nos subsistemas terrestres através da introdução de substâncias, som, calor e vibrações que prejudicam a saúde dos seres vivos e deterioram as condições do ambiente.

 

Reciclagem - recuperação dos resíduos para produção de novos materiais.

 

Foi realizado um trabalho sobre este assunto; no entanto, não possuo, de momento, o link para ele. Assim que possível, pô-lo-ei aqui.

 

CURIOSIDADE: Sabias que já não são 3 R's, mas sim 5?

No entanto, vão variando de significado - diz-se o que mais convém! ☺

Eis uma das "formulações" dos 5 R's:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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