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A alimentação humana é uma longa adaptação no sentido do progresso. As mudanças profundas (revoluções alimentares) foram originadas por alterações nas condições de vida dos seres humanos, consequência por sua vez de causas ambientais nos tempos recuados, e de causas económicas e raciais nos tempos modernos.

 

Esta evolução acompanhou o desenvolvimento do Homem para a civilização e, nas fases mais importantes, esteve na independência de efeitos climáticos, de descobertas ou apropriações, como o fogo, a cultura de plantas e a utilização de animais, a descoberta de novas regiões com fauna e flora diferentes e a aplicação da técnica e de novos conhecimentos.

 

Dantes, o Homem comia de maneira parecida com os animais. Caçava, pescava, comia os frutos e plantas da floresta. Nada sabia de alimentação racional, mas os instintos levavam-no a procurar os alimentos certos.

 

Quando descobriu a agricultura, começou a plantar os seus próprios alimentos. Quando descobriu a criação de animais (pecuária), começou a produzi-los para o seu próprio sustento.

 

Com o tempo, ele aprendeu a produzir os seus próprios alimentos e começou a trocá-los por outros. Mais tarde, com o aparecimento da moeda, começou a vendê-los.

 

Conforme as regiões em que vivia, produzia mais alimentos que outros. Havia regiões onde só se produzia um alimento. Assim, o Homem foi criando novos hábitos alimentares. Uns alimentos ficavam longe, outros eram caros. A sua alimentação era pouco variada. Foi perdendo o instinto alimentar, visto que estava dependente da distância e do preço.

 

Ainda hoje, só alguns povos têm uma alimentação rica e variada. Os que vivem da agricultura comem muitos cereais, os que vivem da pesca comem muito peixe, os que vivem da criação de animais comem muita carne, ovos e bebem muito leite. Em certas regiões come-se muita fruta e legumes mas, é preciso para este tipo de alimentos muita água, e, como sabemos, não existem muitas regiões privilegiadas.

 

Se todas as regiões produzissem todo o tipo de alimentos, o Homem teria uma alimentação racional. A grande maioria das populações humanas já não sabe o que comer. Uns porque não podem comprar os alimentos, devido às suas condições económicas, outros porque não sabem o que devem comer. Outros ainda, podem comprar alimentos saudáveis, mas são de tal maneira atraídos pela publicidade que escolhem exatamente o que não devem comer.

 

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Reflexão/Resumo:

 

- O Homem primitivo era nómada e recoletor

- Tinha uma alimentação equilibrada e variada

- Alimentava-se por instinto

 

  • 1ª Revolução alimentar → Homem primitivo → Sedentário → Agricultura ou pecuária → Alimentação desequilibrada

     

  • 2ª Revolução alimentar → Troca de produtos → Alimentação equilibrada

     

     

  • 3ª Revolução alimentar → Aparecimento da moeda → Alimentação desequilibrada

 

 

O homem precisa de estudar, de aprender outra vez a comer, de se precaver contra determinadas doenças. Ele tem que saber o que é a alimentação racional, isto é, a alimentação mais correta para viver com saúde.

A História da Alimentação

Imagem 1: A evolução da espécie

Imagem 2: Troca de produtos

Imagem 3: A ideia do aparecimento da moeda

Bibliografia

 

Imagem 1: http://homosapiente.wordpress.com/tag/homo-sapiens/

 

Imagem 2: http://www.bcb.gov.br/?ORIGEMOEDA

 

Imagem 3: http://www.ferramentasblog.com/

 

Texto: Ficha "CIÊNCIAS NATURAIS - 9º ANO; BREVE RESUMO SOBRE A HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO"

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